Ressoam nesta caixa temas eminentemente sociológicos tais como, as relações de raça e o preconceito, o lamento e o protesto contra a opressão, a luta pelos direitos civis, a lembrança de grandes promessas e derrotas. É ao mesmo tempo divertimento, mas também comunhão entre o artista e o seu auditório, sofrimento e celebração. Como disse Wytnon Marsalis: “a música celebra... a vida – a vida humana. Todo o seu âmbito, a sua absurdidade, a sua ignorância, a sua grandeza, a sua inteligência, a sua sexualidade, a sua profundidade."
Pode definir-se “Arrústica” como uma mistura de diferentes elementos melódicos, rítmicos, harmónicos provenientes de diversos géneros musicais. Pretende assumir-se como uma fusão de géneros, um “caldeirão sonoro” que tem como objectivo divulgar, preservar e despertar uma música sem fronteiras, referenciando a universalidade das diferentes expressões culturais.
O trabalho GALERIA nasce da última pesquisa que fiz na área da música improvisada e que originou sete novas composições. A grande particularidade deste trabalho, é o facto de ter sido totalmente pensado e escrito em partitura, isto é, sem qualquer recurso ao instrumento. O género musical é subjectivo, contudo, pode dizer-se que representarei o Jazz, o baixista o Funk e o baterista o Rock. Neste contexto, vão ser explorados dois tipos de improvisação; um a partir de temas escritos e outro livre, sem estruturas pré-definidas, em que cada um dos intervenientes é ao mesmo tempo, compositor e intérprete. Três discursos a uma só voz!
Um álbum com fortes influências electrónicas em que são pela primeira vez incluídos Loops e Beats pré-definidos. Conceptual, este trabalho é dedicado ao "Lar" e à importância de o valorizarmos diariamente. Todos os temas estão relacionados com esta temática, "Red Room", "Hall About", "Toilette", "The Kitchen", etc... Este trabalho celebra também a aquisição do ZEPPA estúdios com o tema "Garage 56".
O quinto álbum de originais tem uma sonoridade mais pop, mas como não podia deixar de ser, o jazz, o funk e o rock continuam bastante presentes. Entre beats e linhas de baixo sintetizadas este novo ciclone inclui o saxofone tenor em 5 dos 7 temas. Um verdadeiro tornado musical.
O trabalho Retrato começa a ser a criado em Março de 2020, em plena pandemia Covid19. É um disco vocalizado, com nove temas, dos quais sete já existiam na versão instrumental. Surgem agora com letra e novos arranjos. Este disco inclui 2 inéditos, "Moliceiro" e "Retrato". A vocalista escolhida foi a Maria João Cavadas que fez um trabalho absolutamente fantástico. É um disco pop mas com as influências habituais do Jazz, Funk e World Music.
O projeto “prISma” assume-se como um trio de originais composto pelo guitarrista Pedro Morgado, pelo baixista Issmat Khan e pelo baterista Carlos Santos. Influenciados por diversos géneros musicais, têm como grande referência o Jazz Fusão, evidenciando as suas diferenças e semelhanças, valorizando as suas especificidades… Sendo um projeto de música aberta a novas experiências e a novos caminhos, este trio explora vários conceitos de composição individual e coletiva, cuja sonoridade vive da constante interação e improvisação dos três membros do grupo.
É um álbum de originais que integra uma sonoridade totalmente acústica, aberta e em perfeita simbiose com os sons da natureza… Embora não se trate de um disco puro de música improvisada, os solos são uma constante nesta obra. O diálogo entre melodias simples com uma abordagem harmónica mais complexa contrasta com ritmos e compassos variados perfumados por elegantes dedilhados que evocam a música erudita.